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CIRUELA

 

Uma fruta exótica de uma pequena árvore originária dos Andes, (Colômbia, Equador, Bolívia, etc.), em regiões de altitude que variam de 100 a 2.600m e introduzida no Brasil nas regiões tropicais, também conhecidas como caferana, ameixa-do-mato, ameixa-do-pará, acerola-do-mato.

A ameixeira-do-pará, como é também conhecida, mede de 2-5m de altura, possui folhas simples, alternas, cartáceas, curto-pecioladas e pubescentes quando jovem. Suas flores são pequenas, andróginas, perfumadas, amarelas, dispostas na mesma inflorescência em racemos axilares e terminais. já as folhas da ciruela contêm flavonoides e atividades antimicrobiana e antinflamatórias (QUEIROZ, 2012).


Os frutos da ciruela são oblongos vermelhos lisos do tipo drupa, com polpa fina de sabor adocicado e coloração vermelha quando bem maduro, ou vermelho-amarelada, contendo geralmente duas sementes (LORENZI et all, 2015). A polpa dos seus frutos, embora não se tenha ainda muitas pesquisas bromatológicas, é rica em carotenoides do tipo licopeno, sucedâneo do molho de tomate e importante para degeneração macular dos olhos.

 

Nome Popular: caferana, ameixa-do-mato, acerola-do-mato
Nome Cientifíco: Bunchosia armeniaca (Cav.) DC.
Família Botânica: Malpighiaceae

Rosa do Deserto

 

A rosa-do-deserto, é uma planta exótica muito ornamental, pertencente à família Apocynaceae, de pequeno porte nativa da África e da Península Arábica e das regiões do Sahel, ao sul do Saara (da Mauritânia e Senegal ao Sudão).

Acostumada a muito vento e a estiagem prolongada. Por ser uma planta de clima desértico, ela precisa de pouca água, pois já armazena muita água em seu bulbo.

Ao preparar a muda, o solo ideal é uma mistura de areia com substrato ou húmus de minhoca incluindo-se nessa mistura o carvão vegetal, porque ele ajuda bastante na drenagem do vaso. Além disso, é leve, barato e muito durável.


Antes de irrigar precisa observar se o substrato está seco antes de regar a espécie novamente, já que a rosa-do-deserto é extremamente intolerante ao solo úmido demais. Para verificar a umidade, é só tocar o solo com os dedos.

Na estação mais quente, recomenda-se regas de duas a três vezes por semana, já no inverno, precisa reduzir para uma vez a cada sete dias. A água não pode ficar acumulada no vaso para que a raiz da planta não apodreça. Cada vez que a gente coloca água na planta, é como se estivesse lavando o substrato, então é preciso repor nutrientes com frequência para alimentá-la. Qualquer fertilizante que seja próprio para floração pode ser utilizado.  Como a rosa-do-deserto demora bastante para crescer o ideal nesse caso é darmos preferência para mudas enxertadas, por crescer mais rápido.


Nome popular: rosa-do-deserto
Nome científico: Adenium obesum
Família botânica: Apocynaceae

https://www.jardineiro.net/plantas/rosa-do-deserto-adenium-obesum.html

Uma nova alternativa para o canabidiol

 

Árvore nativa de médio porte, medindo de 5-12m, e tronco de 20-40cm, folhas perenes, simples, alternas, muito comum em várias formações florestais e em áreas abandonadas, tem sido estudada como alternativa importante na área da saúde, para substituir a Cannabis sativa, no tratamento de problemas de ordem neurológica.

Essa árvore nativa além dessa possibilidade medicinal possui madeira de baixa qualidade, mas que pode ser aproveitada para tabuado e para lenha e carvão. Conhecida também popularmente por pau-pólvora por servir para fabricação de pólvora.


Cientistas descobriram canabidiol, um composto ativo encontrado na maconha, que também foi encontrado em uma árvore conhecida popularmente por (periquiteira, grandiúva, pau-pólvora, entre outros), uma espécie de crescimento rápido que é encontrada em grande parte do Brasil.

O Líder do estudo, o biólogo Rodrigo Moura Neto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), foi quem divulgou a informação.


“É uma planta que já está espalhada pelo Brasil inteiro. Seria uma fonte mais fácil e barata de obter o canabidiol”, disse o pesquisador, segundo relato publicado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Um dos principais compostos ativos da Cannabis, o canabidiol não tem efeitos alucinógenos. É cada vez mais utilizado para tratar condições como epilepsia, distúrbios motores, dores crônicas e ansiedade.

O que provoca efeito psicoativo é o tetrahidrocannabinol ou THC. A análise química do cientista revelou que flores e frutos dessa pequena árvore, muito comum no Brasil, contém CBD, mas não contém THC.


Sem dúvidas é uma grande descoberta, uma espécie que faz parte da flora nativa Brasileira e que tem grande potencial medicinal, podendo ajudar muitas pessoas que fazem o uso do canabidiol no Brasil e no mundo.

 

Nome popular: periquiteira, grandiúva, pau-polvora
Nome científico: Trema micrantha (L.) Blume
Família botânica: Cannabaceae (Ulmaceae)

 

Disponível em www.oglobo.globo.com/brasil/noticia/2023/
Disponível em: www.tempo.com.br/brasil/planta-brasileira-com-canabidiol